O time do educativo do Museu do Futebol, na capital, acaba de ser escalado para uma missão diferente: o grupo ficará disponível para conversar com idosos por telefone ou videochamada, ajudando-os a combater a solidão e o tédio impostos pela pandemia de coronavírus, causador da doença COVID-19.
Vale destacar que a letalidade da enfermidade é maior entre quem tem mais de 60 anos, o que torna ainda mais restrito o isolamento social desse grupo. As conversas do projeto Revivendo Memórias #EmCasa acontecerão de terça a sexta-feira, em dois horários: das 10h às 11h e das 15 às 16h.
Às terças e quintas-feiras, serão feitos atendimentos individuais; às quartas e sextas-feiras, serão atendidas casas de repouso e entidades sociais que atendam outros grupos fragilizados, como pessoas com deficiência e pessoas em situação de vulnerabilidade. Os educadores buscarão trabalhar a memória afetiva dos participantes a partir do futebol e de outros assuntos, como músicas, novelas e filmes.
Parceria
O equipamento cultural já realiza, em parceria com o Hospital das Clínicas, o atendimento a pessoas com a Doença de Alzheimer. Com o surgimento do coronavírus e a necessidade de isolamento social, a instituição resolveu abrir a iniciativa para um público mais amplo, trocando as visitas presenciais pelas conversas a distância – até porque o museu também está temporariamente fechado, como parte dos esforços de conter a propagação da doença.
Os agendamentos devem feitos preferencialmente pelo e-mail agendamento@museudofutebol.org.br. O solicitante – que pode ser o próprio idoso ou o cuidador – deve indicar o dia e horário de preferência e qual o meio de comunicação que deseja (telefone, Skype, Hangout ou outra ferramenta). No caso de entidades, devem ser informados também o perfil do público atendido e quantas pessoas participarão da atividade.
O museu entrará em contato para fazer as confirmações. Se não for possível enviar e-mail, os agendamentos também poderão ser feitos pelo telefone (11) 99113-0226, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h. A iniciativa faz parte da campanha #culturaemcasa, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado, a quem pertence o equipamento cultural.