21 de novembro de 2024

Especialista dá dicas para evitar doenças respiratórias no inverno

Nem sempre é possível evitar as doenças, mas algumas medidas preventivas já diminuem bastante o risco


Por Redacao 019 Agora Publicado 09/08/2019
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O clima frio e seco que chegou ?e ficou? em Belo Horizonte tem afetado a saúde dos moradores da capital. As baixas temperaturas somadas aos cerca de 30 dias sem chover na cidade preocupam principalmente quem tem crianças. É nesta época que elas ficam mais suscetíveis a doenças respiratórias, como viroses. Nem sempre é possível evitar as doenças, mas algumas medidas preventivas já diminuem bastante o risco. O alerta é do médico Felipe Lima Magalhães, da operadora de saúde Vitallis. 

“A inalação constante do ar frio e seco irrita as mucosas das vias aéreas; essa inflamação local facilita a entrada de vírus e bactérias”, explica o especialista Por isso, é necessária uma atenção especial com os pequenos nesta época do ano. Para as crianças que têm um quadro alérgico de base, como asma e rinite alérgica, esse efeito é ainda mais sentido e aumenta a frequência das crises.

A saída é resguardar as crianças dos fatores de risco. “Orientá-las a lavar frequentemente as mãos diminui as chances de contaminação. Também é importante não compartilhar objetos de uso pessoal e, por isso, sempre é recomendável levar, de casa para a escola, talheres, toalhas e outros objetos desse tipo. Por fim, é importante manter alguma ventilação natural nos ambientes, que tendem a ficar mais fechados no inverno”, aconselha Magalhães. Outros hábitos positivos ajudam a reforçar as defesas do corpo. “Estimule seu filho a ingerir bastante líquido, manter uma dieta balanceada com a ingestão de muitas frutas e verduras e use umidificador no quarto à noite”, recomenda.

O médico também observa que a carteirinha de vacinação deve estar em dia. Segundo ele, o sistema imunológico das crianças ainda está aprendendo a lidar com os vírus e bactérias; por isso, muitas vacinas ajudam o sistema imunológico, evitando a própria infecção ou algumas possíveis complicações e combatem justamente os organismos que causam essas doenças respiratórias. “As vacinas não apenas protegem contra microrganismos específicos. É como se elas treinassem o corpo para que ele esteja mais preparado quando a ameaça surgir”, explica.

O especialista alerta para que os pais fiquem atentos aos sinais e, caso percebam algum sintoma, procurem a orientação de um médico. “Ele é quem poderá indicar o melhor tratamento. Se o problema for um vírus, por exemplo, de nada adiantará tomar um antibiótico”, enfatiza. Além disso, o acompanhamento regular com o pediatra e com o médico de família e comunidade também é fundamental para manter os pequenos saudáveis