Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que anualmente cerca de 17,7 milhões de pessoas morrem vítimas de doenças cardiovasculares no mundo. No Brasil, cerca de 14 milhões de pessoas têm algum problema no coração e cerca de 400 mil morrem por ano em decorrência dessas doenças, o que corresponde a cerca de 30% das mortes no país.
“Infarto e demais doenças cardiovasculares, assim como, outros problemas de saúde podem ser evitados com a realização de check-up anual”, alerta o médico José Eduardo Marquesini, cardiologista e chefe do serviço de Cardiologia do Hospital VITA, em Curitiba. Segundo ele, é fundamental que a partir dos 40 anos as pessoas tenham o hábito de consultar regularmente um médico e fazer exames para checar a saúde ao menos uma vez ao ano. “Após os 40 anos, homens e mulheres estão mais suscetíveis às doenças do coração e ao infarto. Além disso, há alguns fatores de risco que estão associados ao problema, como hipertensão arterial, colesterol elevado e tabagismo”, ressalta.
Sintomas de infarto
O médico explica que, geralmente, a dor cardíaca está centrada na parte torácica e em alguns casos pode ser desencadeada a partir de atividades físicas. “O caráter da dor é mais opressivo, é como um aperto, pacientes relatam que a sensação é a de como se tivesse um peso sobre o peito. Os sintomas do infarto são múltiplos, pode ocorrer dificuldade de respiração, sudorese (suor excessivo), náuseas e vômitos”, destaca Marquesini.
A dor permanece, em média, durante 20 minutos, podendo cessar e voltar. Em alguns casos, pode continuar por mais tempo, até 40 minutos”, explica o médico. Quanto à intensidade, segundo o Dr. Marquesini, pode ser de moderada a alta. “Em pacientes diabéticos e idosos, pode se apresentar de forma mascarada, isto é, não haver qualquer dor no peito, ocorrer apenas um incômodo, semelhante a uma indigestão”, ressalta o cardiologista.
“Ao sentir dor ou algum desconforto, a pessoa deve ir imediatamente ao hospital, 50% das pessoas que morrem por infarto é porque não tiveram atendimento médico, muitas vezes por não dar importância à dor e achar que não é nada grave e que não há necessidade de buscar auxílio médico”, alerta Dr. Marquesini.
Prevenção:
– Controlar a pressão arterial;
– Monitorar os níveis de açúcar para que não fiquem elevados;
– Ter hábitos e alimentação saudáveis;
– Praticar atividades físicas regularmente;
– Evitar o tabagismo.
Sobre o Pronto-Socorro: destina-se ao atendimento a pacientes em estado de urgência ou emergência, com risco iminente de morte. Pessoas acidentadas, com suspeita de infarto, apendicite, derrames, fraturas, pneumonia, entre outras complicações, devem buscar atendimento ou ser encaminhadas ao PS.
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