Atividade física deve fazer parte da rotina das crianças durante isolamento
Educador físico chama atenção para o aumento do sedentarismo infantil durante a pandemia do covid-19
Ficar em isolamento social mudou os hábitos não só de adultos, mas também alterou drasticamente a rotina das crianças. Sem ir para a creche ou escola, os pequenos acabam praticando menos esportes e atividades que fazem muito bem para a saúde.
O educador físico Tauan Gomes, comenta que o contexto da pandemia trouxe aumento do sedentarismo infantil e chama a atenção dos pais para a necessidade de reinventar brincadeiras para estimular os filhos a se movimentarem, mesmo dentro de casa.
Tauan aponta ainda que os benefícios da prática de atividade física vão muito além do controle da ansiedade e do tédio. “Os exercícios fortalecem o sistema imunológico, isso é importante para reduzir os riscos das crianças contraírem a Covid-19. Além disso, o sedentarismo aumenta o risco de obesidade infantil”, comenta.
Para aquelas crianças que passam o dia em frente à tela do celular ou computador e não se interessam em se movimentar por conta própria, a saída é que os pais estimulem brincadeiras lúdicas como: bambolê, cabra cega, amarelinha, pular corda, caminhar sobre corda no chão e tantas outras que podem ser feitas em casa.
Pai de uma menina de 6 anos, ele não é o único a se mostrar preocupado com a situação. Atenta ao problema, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou uma cartilha de recomendações para alertar e orientar pais e professores sobre a importância de inserir atividades físicas na rotina das crianças.
O ideal, segundo o documento, é que as crianças e adolescentes acumulem 60 minutos por dia de atividade física, de moderada a vigorosa, como por exemplo: correr, pular, praticar esportes e outros exercícios que trabalhem equilíbrio e coordenação.