O que esperar do marketing digital em 2022?


Por Dino
O que esperar do marketing digital em 2022

Mais do que ficar esperando, é preciso acompanhar e agir de acordo com a rapidez das mudanças e novidades do mundo digital.

As tendências do marketing digital para 2022 trazem um futuro de oportunidades para as empresas: novas tecnologias, análise de dados, inteligência artificial e até uma nova realidade virtual ainda desconhecida, o metaverso.

De acordo com a consultora de marketing e tecnologia da Ser Mídia, Alessandra Lemos Fernandes, esse universo deve continuar em expansão, especialmente, em um ano de Copa do Mundo e eleições.

As redes sociais ou social commerce, em constante crescimento, também apresentam novos formatos de anúncios para o Facebook, Instagram, LinkedIn e Google, sem esquecer do TikTok, Kwai e a Twitch, plataforma para gamers.

E com os espaços para anunciar cada vez mais diversificados, o valor para as empresas conseguirem se destacar também vem subindo, já que é comprovado o retorno nesse tipo de investimento digital. “Com mais anunciantes, o custo por clique, lead ou compra subiu, já que as plataformas não querem seus feeds lotados de anúncios”, explica Alessandra.

Na opinião da consultora, com as mudanças no algoritmo, o alcance orgânico (não pago), continuará em queda, a exemplo do que já ocorreu em 2021.

“O Instagram sinaliza a criação de múltiplos feeds e o conteúdo em vídeo deve continuar em alta em 2022”, acredita. Somado a isso, o YouTube deve permanecer em processo de crescimento. “Anunciar nesta rede está cada vez mais vantajoso”, afirma.

“Mais do que ter um canal, a estratégia para as empresas é distribuir o conteúdo da marca no YouTube, levando seu nome, produtos e serviços para milhares de pessoas que assistem diariamente aos vídeos”, afirma.

A especialista acredita que a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais começou a determinar o fim do pixel. “O monitoramento da quantidade e origem das conversões via plataformas ficará mais difícil com a LGPD, pois as plataformas de anúncio passam a não ter todo acesso necessário para extrair os dados.

Com isso, o uso de listas de clientes e a gestão dos leads se tornam cada vez mais importantes para que a ferramenta entenda quem é o público-alvo de cada empresa e acerte na segmentação”, disse.

Comportamento Digital

Segundo Alessandra Lemos, a intenção de compra do consumidor, em 2022, será menor devido às incertezas da atualidade, frente às novas variantes da Covid, por exemplo.

“Isto reforça a necessidade das empresas de se atualizarem para conquistarem a confiança e manterem o desejo de consumo dos clientes”, destaca.

Deve-se também observar a mentalidade digital do consumidor atual que prefere negociar as compras pelo WhatsApp do que por telefone, fazer pesquisa de preço pela Internet, sem precisar interagir com o vendedor e que tem cada vez mais pressa no atendimento, mesmo em lojas físicas.

“A mente fica digital, busca velocidade, praticidade e objetividade. Ferramentas de venda online, atendimento por chat e WhatsApp, e sites cada vez mais ágeis são fundamentais”, afirma.

Entretanto, de acordo com Alessandra Lemos, o marketing digital não deve funcionar sozinho, o seu resultado também dependerá dos outros ‘Ps’: preço, produto e ponto de venda (físico, digital ou ambos).

“O dinheiro do consumidor estará cada vez mais disputado, por isso, é preciso pensar estrategicamente como um todo. Ter uma assessoria especializada para auxiliar na tomada de decisões e sair na frente da concorrência, será um diferencial cada vez maior para empresas que querem crescer, independente do cenário”, orienta.

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