Como o metaverso está mudando a área da saúde?
O metaverso é como um universo paralelo, como se fosse uma realidade virtual aumentada. A diferença é que no metaverso é que uma parte perceptível, pessoas, lugares, espaços, e dinheiro podem ser mais reais. Assim, pode-se interagir com outras pessoas reais, comprar roupas e usá-las no mundo virtual. Segundo estimativas do Instituto Gartner, até 2026 mais de 25% da população mundial terá uma experiência no metaverso. Com isso, novas oportunidades na área da saúde poderão ocorrer.
No Brasil, a PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro já está realizando testes através do metaverso. O portal Abril trouxe em sua matéria diversos procedimentos que já estão sendo realizado pela Universidade do Rio de Janeiro através do metaverso, como por exemplo, cirurgias, exames, consultas e outros.
As tecnologias utilizadas na construção desse novo ecossistema digital de saúde vêm sendo estudadas há mais de 30 anos. Diversas tecnologias como a Inteligência Artificial ou por exemplo a 5G estão contribuindo para a criação do metaverso. Nesse novo universo paralelo será possível monitorar remotamente pacientes que requerem cuidados intensivos, usar avatares para consultas médicas e atendimento personalizado, além de se realizar o tratamento e diagnóstico por meio da interconexão de dados. Apesar de ainda não estar claro quais serão os limites do metaverso na saúde, já temos evidência do potencial uso dessas tecnologias no tratamento de diversas doenças crônicas, para a interação médico-paciente e para aumentar os níveis de biossegurança
A tendência através desse novo tipo de abordagem médica é transformar os atendimentos médicos em um processo mais produtivo, que as vezes ficam longe de um posto de saúde ou de um hospital, mas que tenham acesso à internet em casa.