Brasil é considerado 3º maior consumidor no ramo da estética
O período de pandemia e as restrições causadas pela COVID-19 impactaram a economia como um todo. Todavia, o setor de estética no Brasil conseguiu ultrapassar esse período graças às diversas pessoas que escolheram o período da quarentena para investir em procedimentos estéticos. Vencendo a inquietude da economia e diversificando os meios de atuação, de acordo com a ABIHPEC, no ano de 2020, o Brasil manteve o título de 3º maior consumidor no setor da estética, perdendo apenas para os Estados Unidos e China.
Mesmo com os impactos que a economia e o setor do comércio e serviços sofreram durante a pandemia, o mercado da estética seguiu ganhando força e expandido sua área de atuação. Em fevereiro de 2020, a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos estimou que 1,5% do orçamento das famílias eram gastos em produtos e serviços do setor. E um dos serviços mais procurados pelos brasileiros, principalmente entre o público feminino, é a depilação a laser.
Autocuidado em tempos de pandemia
De acordo com a pesquisa realizada pela ABIMIP quase 70% dos entrevistados afirmaram que a pandemia modificou os hábitos relacionados a saúde dentro deste período. Além disso, outro dado apontado por eles é de que 93% das pessoas também alteraram os hábitos de higiene pessoal em relação ao ano anterior.
Desde 2011 o autocuidado tem sido uma prática trabalhada entre os principais órgãos de saúde. Há cerca de 10 anos a Organização Mundial da Saúde declarou o dia 24 de julho como Dia Internacional do Autocuidado, com o intuito de conscientizar a população e engajar as pessoas na tomada das decisões em relação à própria saúde.
Para a fisioterapeuta da Ice Laser, Camilla Queiroz, a pandemia fez com que as pessoas tivessem tempo hábil de olhar para si com mais cuidado a ponto de enxergarem a necessidade de cuidar da saúde de forma geral. “A pandemia deu um start na sociedade e as pessoas começaram a se preocupar com questões ligadas à saúde. A COVID-19, por possuir fatores e grupos de risco que podem agravar o quadro dos pacientes, gerou nas pessoas um senso de autocuidado e preocupação. E isso influenciou diretamente no setor da gente que atuamos promovendo a saúde das pessoas’’, relatou.
A expectativa para esse ano é de que o mercado continue em ascensão, já que de acordo com o levantamento da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) o setor da estética, mesmo com a pandemia, cresceu em 5,8% e deve continuar em crescimento agora em 2022.
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