Dados do Novo Caged mostram que São Paulo foi o estado com maior saldo de empregos formais em março de 2023, com um total de 50.768 novos postos de trabalho. O Brasil registrou um saldo positivo de 195.171 vagas, quase o dobro do registrado no mesmo mês em 2022.
Recorde de criação de empregos na região Sudeste
A Região Sudeste foi a que mais gerou empregos formais em março, com São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo apresentando um saldo de 113.374 novos postos. Além disso, no acumulado do ano, São Paulo lidera a geração de empregos formais, com 136.604 postos. Representando, assim, 56% dos empregos formais criados na Região Sudeste no mesmo período.
Entre as Unidades Federativas, Minas Gerais ficou em segundo lugar, com 38.730 novos postos de trabalho. Em seguida, Rio de Janeiro, com 19.427. E a Bahia, com saldo positivo de 9.324 postos.
Serviços em destaque
O setor de Serviços foi o que mais gerou empregos formais em março, com 122.323 novos postos, seguido pela Construção Civil, com 33.641, e a Indústria, com 20.984 postos. A Agropecuária, no entanto, foi o único setor que apresentou resultado negativo, com perda de 332 postos.
Dados demográficos: saldo positivo para homens e faixa etária jovem
O saldo de empregos formais ficou positivo para homens, com 111.105 novos postos, e para mulheres, com 84.066, além de 570 novas vagas para pessoas com deficiência. Por faixa etária, a maioria das vagas foi para pessoas entre 18 e 24 anos. Seguida por trabalhadores até 17 anos, pessoas entre 25 e 29 anos e aquelas com mais de 30 anos.
Faixa salarial: maioria das vagas entre 1 e 1,5 salários mínimos
A maioria das vagas foi para cargos entre 1 e 1,5 salários mínimos, seguida por vagas com remuneração de um salário mínimo e 1,5 a 2 salários mínimos.
Grau de instrução: maioria com ensino médio completo
A maior parte das vagas foi para brasileiros com ensino médio completo, seguida por pessoas com ensino médio incompleto e profissionais com curso superior.
Critério de raça/cor: saldo positivo para pardos, brancos e pretos
O critério de raça/cor registrou saldo positivo para pardos, brancos e pretos, mas negativo para indígenas e amarelos.