Tarcísio diz que pretende se candidatar a governador de SP
Sem partido, sem experiência em eleições e carioca, Tarcísio teve seu nome lançado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL)
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que pretende se lançar candidato ao Governo de São Paulo para as eleições de outubro. Sem partido, sem experiência em eleições e carioca, Tarcísio teve seu nome lançado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Vou enfrentar, estamos animados para enfrentar. Obviamente é um desafio novo na nossa vida. É algo que você não planeja, acontece. Mas ao mesmo tempo, você vem se preparando ao longo da vida por meio da sua trajetória para enfrentar desafios dessa natureza. É um desafio apaixonante”, disse Tarcísio em entrevista ao programa Em Foco, da GloboNews.
SAÍDA DO MINISTÉRIO E FILIAÇÃO AO PL
No começo do mês, Tarcísio assumiu estar de saída do ministério e deve agora se filiar à sigla de Bolsonaro para concorrer à sua primeira disputa eleitoral.
Adversários temem a transferência de votos do presidente para o ministro -pesquisas apontaram que ele tem potencial para chegar ao segundo turno, fazendo com que São Paulo reproduza a polarização nacional entre PL e PT.
“A gente está falando do estado mais relevante do ponto de vista econômico, que tem seus desafios. Tenho certeza que vamos preparar da melhor forma possível para fazer também o melhor trabalho possível”, afirmou Tarcísio.
As convenções partidárias, que definem de fato os candidatos de cada legenda, acontecem a partir do dia 20 de julho. Já o prazo final para o registro de candidaturas é em 5 de agosto.
CORRIDA ELEITORAL
A pouco mais de seis meses para as eleições, as negociações dos partidos no maior colégio eleitoral do país, mas sofrem interferências de escândalos como o que envolveu o ex-pré-candidato do Podemos, Arthur do Val.
O vazamento dos áudios sexistas gravados pelo deputado estadual abriu um vácuo nas candidaturas de centro-direita, deixando o Podemos sem nome certo. Adversários do mesmo espectro político vislumbram herdar votos, enquanto, na centro-esquerda, PDT e PSD falam em candidaturas próprias, sem especificar quais.
Há ainda o impasse da federação com PT e PSB, que deixa dois nomes em suspenso para encabeçar uma chapa no estado: Fernando Haddad e Márcio França, respectivamente.