Moro provoca Lula por pedir mais dinheiro de Deltan

A manifestação ocorreu nas redes sociais. Moro e Lula são pré-candidatos às eleições que serão realizadas em outubro


Por Folhapress
Moro provoca Lula por pedir mais dinheiro de Deltan

A manifestação ocorreu nas redes sociais. Moro e Lula são pré-candidatos às eleições que serão realizadas em outubro - Fotos: Reprodução

O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro ironizou nesta sexta-feira (25) declaração de Lula e questionou se o petista quer usar as doações recebidas pelo ex-procurador Deltan Dallagnol para comprar um novo tríplex no Guarujá (SP), referindo-se ao caso que foi investigado pela Operação Lava Jato.

A manifestação ocorreu nas redes sociais. Moro e Lula são pré-candidatos às eleições que serão realizadas em outubro.

INDENIZAÇÃO


Na terça-feira (22), o STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou que Dallagnol indenize o ex-presidente por dano moral devido à apresentação em PowerPoint que ligava o político a diversas situações e pessoas, durante uma entrevista coletiva organizada pela força-tarefa, em setembro de 2016.

A indenização foi fixada em R$ 75 mil, mas a defesa de Lula pedia o valor de R$ 1 milhão.


Ontem, o ex-procurador disse ter recebido mais de R$ 500 mil em doações de apoiadores por meio de transferências bancárias. Na sequência, Lula afirmou que deve entrar com novo recurso na Justiça, “porque se ele [Dallagnol] pode arrecadar [dinheiro], ele pode pagar mais”.


Nesta sexta-feira (25), Moro repercutiu a fala do ex-presidente e ironizou.

“Será que ele [Lula] quer usar as doações do Dallagnol para comprar um novo tríplex?”

ACUSAÇÕES


Lula foi acusado de lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva no caso envolvendo o tríplex do edifício Solaris, no Guarujá, no litoral de São Paulo.

Ele ficou preso por 580 dias na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR), devido às investigações da Operação Lava Jato.

O ex-presidente foi solto em 8 de novembro de 2019, um dia após o STF (Supremo Tribunal Federal) decidir, por 6 votos a 5, proibir a prisão após condenação em segunda instância.


Em dezembro, a 12ª Vara Federal Criminal de Brasília decidiu pelo arquivamento do caso.

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