03 de dezembro de 2024

Logística Reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e social

As empresas têm se esforçado para reintegrar os resíduos nos processos produtivos originais, minimizando as substâncias descartadas na natureza.


Por Dino Publicado 26/07/2022 Atualizado 28/07/2022
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Logística Reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e social
As empresas têm se esforçado para reintegrar os resíduos nos processos produtivos originais, minimizando as substâncias descartadas na natureza.

Um processo vital para o desenvolvimento sustentável, a Logística Reversa, visa tornar empresas e indústrias dos mais variados segmentos responsáveis por todo o ciclo de vida útil de um produto promovendo a reutilização ou o descarte correto dos bens de consumo.

LOGÍSTICA REVERSA: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

A Logística Reversa, implantada em 2010 pelo governo brasileiro através da Lei nº 12.305, é um instrumento de desenvolvimento econômico e social. Ela é um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial. Para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

LEI DE RESÍDUOS SÓLIDOS

“A adoção da Lei de Resíduos Sólidos traz benefícios para os três agentes comprometidos com sua aplicação, ou seja, o poder público, as empresas e a sociedade em geral”, salienta Vininha Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios.

A reciclagem proporciona um grande benefício para o meio ambiente. O tripé reduzir, reutilizar e reciclar é uma tendência cada vez mais presente no dia a dia das pessoas.

A sociedade lucra tanto quanto a indústria, pois além dos ganhos ambientais que a reciclagem promove. Gera trabalho e renda para milhares de brasileiros excluídos que, com esta atividade, conseguem ganhar seu sustento.

A profissão de catadores de materiais recicláveis foi reconhecida pelo Ministério do Trabalho em 2002.

“Atualmente, quase todo o resíduo pós-consumo, ou seja, aquele produzido nas residências, no comércio e também uma parte das indústrias, passa pelas mãos dos catadores. Seja na coleta feita de modo informal, seja na triagem nos barracões das cooperativas. Além de todo o trabalho de separação, são eles que definem quais os materiais passíveis de reciclagem”. Afirma Dirceu da Silva, da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Corbélia.

AVANÇOS PARA A SOCIEDADE

Para Johnny Flores, biólogo e integrante do Comitê Técnico do Instituto Paranaense de Reciclagem, os avanços relativos a este enorme contingente de trabalhares ainda são poucos. Mas, eles vêm caminhando, mesmo que a passos curtos.

“O conceito de Logística Reversa passou a ser muito difundindo no universo corporativo, se transformando em uma ferramenta fundamental para a sustentabilidade no setor empresarial. As empresas têm se esforçado para reintegrar os resíduos nos processos produtivos originais. Produzindo novos produtos com menos custos e insumos. Minimizando as substâncias descartadas na natureza e reduzindo o uso de recursos naturais. No consumidor está sendo despertada a consciência ecológica. Os catadores, que estão no meio dessa cadeia também se beneficiam. Já que novas oportunidades de negócio são geradas e há uma maior inserção no mercado de trabalho para esta parcela da sociedade”, conclui Vininha F. Carvalho.