O mercado de e-commerce no Brasil está cumprindo as projeções feitas no início do ano e voltou a registrar um semestre de crescimento. Uma pesquisa divulgada no final de agosto pela Ebit/Nilsen mostrou que a meta de crescer 16% em 2019 não está distante para a área de vendas via internet.
De acordo com o estudo, o comércio eletrônico teve um crescimento de 12% em vendas na primeira metade de 2019. A performance repete a atingida em 2018 no mesmo período, com os mesmos 12%. O crescimento desses últimos seis meses representa um faturamento de R$ 26,4 bilhões aos lojistas virtuais
Os bons indicativos são reflexos de uma mudança profunda no comportamento dos consumidores, que tem confiado cada vez mais nos negócios online. Isso tem feito com que empreendedores e empresas de diferentes ramos invistam no e-commerce e em outras maneiras de promover o comércio online.
Junto com as lojas virtuais, os sites de compras coletivas, os marketplaces e os sites de leilão de centavos estão impulsionando essa crescente.
É previsto que o setor alcance um tíquete médio de R$ 301,00, registrando um montante de 265 milhões de pedidos realizados pelos clientes até o final do ano. As lojas virtuais poderão chegar a 87 mil. Já a participação das micro e pequenas empresas poderá atingir 29%. Os marketplaces deverão ter avanços no faturamento ainda em 2019.
Os resultados dos chamados shoppings virtuais poderão passar dos 31% atuais para 35% até o final de dezembro deste ano, de acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
A expansão no setor dos marketplaces não se dará somente na demanda, mas também na oferta. Quem vende na internet quer, cada vez mais, ser parte desses sites, que agregam usuários de diferentes espectros e oferecem boa estrutura para transações financeiras confiáveis.
Atualmente, os shoppings virtuais já são considerados a principal plataforma de e-commerce utilizada por microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, alcançando a preferência de 52% das empresas que responderam à Pesquisa Nacional de Varejo Online do Sebrae.
Sites de leilão de centavos também apresentam retomada
Além dos marketplaces, outra vertente de negócios online que tem demonstrado pujança em 2019 é a dos sites de leilão de centavos. Surgidos entre 2010 e 2012, mesma época em que os sites de compras coletivas também se popularizaram, os leilões de centavos passaram por uma crise de confiança, graças às decepções de milhares de usuários com algumas empresas do ramo. A chegada de novos sites certificados ao mercado, como o Lance 24h, transformaram essa percepção.
Para se ter uma ideia, o site promoveu na última semana o leilão de um iPhone Xs, e obteve 16.250 lances em cerca de 20 horas de disputa. O produto foi arrematado por R$ 162,50, valor impensável em qualquer lugar do mundo para um aparelho de celular desse porte. Com uma estratégia agressiva, o lançamento do site foi promovido de diversas formas, como campanhas no Google Ads, Facebook, Instagram e e-mail marketing. Além disso, o Lance 24h ofereceu 100 lances gratuitos para usuários que se cadastrassem no site para a disputa por esse aparelho.
Nos sites de leilões de centavos, normalmente o usuário compra um pacote de lances (ao custo médio de R$ 1) e os utiliza para adquirir um produto. Cada lance dado pelo usuário acrescenta 0,01 ao preço final da mercadoria. Na maioria dos casos há um cronômetro em contagem regressiva marcando o tempo que o visitante do site de leilões de centavos tem para arrematar o produto. A cada lance feito, o relógio volta ao início. O produto é arrematado quando alguém faz um lance sem que ninguém cubra a oferta até que o relógio zere.
Celulares são os principais impulsionadores do comércio online
Segundo dados levantados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aproximadamente 92% dos acessos à internet são feitos via dispositivos móveis, o que faz dos tablets e, principalmente, dos smartphones, a principal ferramenta de comunicação e negócios da atualidade. Em 2018, por exemplo, de 7,6 bilhões de pagamentos processados, 2,7 bilhões foram via celular, o que representa cerca de 35% do total.
Sendo assim, cerca de 1/4 das vendas de e-commerce no Brasil se dividiram entre celulares e tablets. Em 2017, o volume de pedidos via dispositivos móveis cresceu acima dos 35%, de acordo com uma pesquisa da Webshoppers. O fenômeno do aumento tem sido atribuído principalmente à democratização do acesso às redes de 3G e 4G, sobretudo nas regiões mais carentes do país. Por isso, os dispositivos móveis não podem mais ser considerados uma forma alternativa de navegação, mas sim a principal
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