Como a kombucha se transformou na bebida do momento?
O relatório “Global Tea: Consumer Trends Converge Around Brewed Beverages” disponibilizado pela Euromonitor International em 2016 trouxe uma notícia surpreendente: o chá é a bebida mais consumida no mundo
O relatório “Global Tea: Consumer Trends Converge Around Brewed Beverages” disponibilizado pela Euromonitor International em 2016 trouxe uma notícia surpreendente: o chá é a bebida mais consumida no mundo.
No ano em questão, foram consumidos 331 bilhões de litros de chá quente e 41 bilhões de litros de chá gelado. O aumento de consumo se deu por sua inserção na rotina – seja com o intuito de hidratar o corpo, saborear uma bebida diferenciada ou até mesmo fornecer energia funcional.
Ao lado da tendência de consumo de chás, uma de suas variações tem tomado cada vez mais espaço: trata-se dos kombuchas. A bebida, que utiliza como base o chá verde, nasce da fermentação da bebida em questão. O processo é capaz de agregar diferentes vitaminas, nutrientes e probióticos. “O kombucha é uma bebida muito rica nutricionalmente. A melhor parte é que tudo isso vem de um processo natural – não é preciso adicionar nem mesmo conservantes”, diz José Felipe Carneiro, CEO da KHappy Kombucha.
Processo de transformação
Para que o chá tradicional se torne o famoso kombucha, é preciso contar com a ajuda do Scoby – ou “mãe” do kombucha. Basicamente, o Scoby é a colônia de bactérias responsável pela fermentação da bebida. “É no momento de contato com a colônia que serão adquiridas às qualidades probióticas, enzimas que auxiliam na digestão e vitaminas do complexo B e K”, diz José.
Aliado a todos os benefícios, outro ponto que o popularizou é a possibilidade de mesclar frutas e especiarias para criação de sabores únicos: basta utilizar a criatividade para desfrutar de diferentes combinações. “Quando criamos nossa linha da KHappy, fizemos o possível para harmonizar sabores que, juntos, criam sensações e proporcionam estados, como relaxamento ou até mesmo energização”, compartilha.
Para finalizar, José Felipe explica que, embora seja possível cultivar kombuchas em casa, o processo é complicado: a colônia precisa de extrema atenção, principalmente com fatores higiênicos. Além disso, entender o ponto de fermentação ideal também exige técnica. “Como o KHappy é livre de conservantes, corantes e qualquer outro ingrediente além do chá e seus saborizadores, consumi-lo é extremamente benéfico. Não existe adições: é como o feito em casa”, aconselha.
Saúde engarrafada
Pensando em atender a demanda emergente dos bons hábitos, José teve a ideia de criar a KHappy Kombucha: a empresa desenvolveu maneiras saborosas derivadas do superfermentado, feito com plantas, algas, frutas e ervas.