Especialistas trazem dicas para a Maratona de Porto Alegre
Uma das provas mais rápidas do calendário brasileiro, a Maratona de Porto Alegre vai retornar, depois de dois anos de pausa por conta da pandemia, no dia 12 de junho. É a prova brasileira mais procurada por amadores que pretendem conseguir o tempo classificatório para a Boston Marathon.
A maratona é de 42 quilômetros. Os atuais recordes da Maratona de Porto Alegre são da queniana Ednah Mukhwana (02:32:41-2013) e o brasileiro Luís Carlos da Silva, conhecido por Atalaia, cidade do Paraná onde nasceu e reside (02:12:59 – 1994).
“Não dá para ter performance de atleta com alimentação de amador, quem está treinando para uma maratona não pode brincar, e nunca experimente nada no dia da prova”, orienta Denise Entrudo, que é também maratonista amadora e há 14 anos trabalha com corredores de rua e triatletas.
Para tirar as dúvidas referentes à maratona, Denise Entrudo e Anderson Dornelles, profissionais da Care Club Porto Alegre, centro de saúde e bem-estar, respondem algumas perguntas.
Quais as orientações para a escolha do tênis adequado?
Dornelles: os novos modelos com placa de carbono na entressola dão uma ligeira melhora na performance, mas nada se falou se previnem lesões. Antes de investir em um tênis, peça orientação para um fisioterapeuta do esporte, profissional credenciado para te ajudar nessa escolha, que vai levar em conta sua saúde e sua trajetória esportiva.
Qual é a dieta mais adequada para quem se prepara para uma maratona?
Entrudo: não existem alimentos bons ou ruins, o nutricionista esportivo vai recomendar alimentos que tragam benefício ao treinamento – às vezes manter o simples já está ótimo. Nossa alimentação tem que ser baseada na comida em si, não na suplementação. Há muitos suplementos no mercado e pouca comprovação científica. E o volume da alimentação tem que estar de acordo com o volume de treinamento. E para isso é fundamental fazer a avaliação corporal.
Qual a orientação profissional sobre a postura que deve ser adotada durante a corrida?
Dornelles: o atleta amador deve sempre buscar um padrão de corrida que gere uma economia de energia, que evite sobrecarga de esforço. Na literatura médica e científica não há consenso se é melhor correr tocando o chão primeiro com o calcanhar ou o médio-pé. Isso está mais relacionado com a capacidade do indivíduo. O consenso está no recovery, prática comprovadamente eficiente na prevenção de lesões, e que deve ser feito no pós-treino e no pós-maratona. Consiste em massagens terapêuticas, mobilizações faciais, trabalhos de mobilidade de ativação, banheira com água gelada (crioterapia), terapia de laser e botas de compressão.
Por fim, os profissionais recomendam não usar apenas a percepção, mas sim a ciência, por exemplo, usar carboidratos contando o tempo, e não a quilometragem; e usar whey e creatina, que são proteínas, no pós-treino, para o reparo da estrutura muscular.
Fundada em 2010, pelo médico do esporte Gustavo Magliocca e os fisioterapeutas Renan Malvestio e Cássio Siqueira, a Care Club é uma empresa voltada para a manutenção da saúde por meio de atividades e tratamentos. São 12 unidades (nove em São Paulo, uma em Piracicaba, uma no Rio de Janeiro e uma em Porto Alegre) e mais de 280 especialistas na saúde do exercício e do esporte. A Care Club já atendeu mais de 30 mil clientes pelo país.
Unidade Porto Alegre
Rua Dona Laura, 570 – Rio Branco, Porto Alegre/RS – 90430-090
Horário de funcionamento: segunda a Sexta: 7h às 21h; e sábado: 8h às 14h
Website: https://careclub.com.br/