22 de dezembro de 2024

Quarentena é estendida até 14 de julho em SP; região de Piracicaba retrocede para faixa vermelha

Com avanço da pandemia no interior, maioria das regiões retrocede à fase de restrição máxima


Por Redacao 019 Agora Publicado 26/06/2020
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Quarentena é estendida até 14 de julho em SP; região de Piracicaba retrocede para faixa vermelha

O Governador João Doria anunciou nesta sexta-feira (26) a quarta atualização do painel de fases da retomada econômica do Plano São Paulo, com extensão da quarentena até o dia 14 de julho. O avanço acelerado da pandemia no interior deixa nove regiões na fase vermelha de restrição total de atividades não essenciais.

Já a melhora de índices em parte da Grande São Paulo permite que a capital e as sub-regiões do ABC e de Taboão da Serra avancem à fase amarela, que permite atendimento presencial restrito em bares, restaurantes e salões de beleza. Nas demais três sub-regiões da Grande SP e outras sete áreas do interior e litoral, permanece a fase laranja, com reabertura de 20% da capacidade de escritórios em geral, imobiliárias, comércio de rua, shoppings e concessionárias por quatro horas diárias.

“O sexto período da quarentena começa no dia 29 de junho e vai até 14 de julho. Estamos completando 100 dias de quarentena em 1º de julho. E o novo mapa do Plano São Paulo continua sendo uma ferramenta técnica muito importante para planejamento e execução de todo o combate à pandemia no estado, afirmou Doria. “O Plano SP completa 30 dias na próxima terça (30) e vem seguindo seu curso com sucesso e credibilidade”, acrescentou.

As regiões que estão na fase vermelha são as dos DRSs (Departamentos Regionais de Saúde) de Araçatuba, Bauru, Franca, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto e Sorocaba. Já na etapa laranja, ficam as áreas de Araraquara, Baixada Santista, Barretos, Campinas, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto e Taubaté, além das sub-regiões Leste (Alto Tietê), Norte (Franco da Rocha) e Oeste (Osasco) da Grande São Paulo.

Na fase amarela, a flexibilização prevê abertura limitada a 40% da capacidade de todos os setores previstos na laranja e seis horas de expediente, além da retomada controlada e parcial de atendimento presencial em salões de beleza e barbearias, bares e restaurantes – o consumo local só será liberado em áreas arejadas e segundo rígidos protocolos sanitários estabelecidos no Plano SP.

Apesar do aval do Governo do Estado para o avanço à fase amarela em parte da Região Metropolitana de São Paulo, a recomendação é para que as prefeituras só liberem o atendimento presencial em salões de beleza e barbearias, bares e restaurantes a partir do dia 6 de julho. O Prefeito de São Paulo, Bruno Covas, já adiantou que vai seguir a orientação de médicos e especialistas do Centro de Contingência do coronavírus.

Comportamento da pandemia

Segundo o status dos indicadores do Plano São Paulo nesta quarta atualização, a capacidade hospitalar para atendimento a pacientes graves de COVID-19 é satisfatória em praticamente todas as regiões do estado. Porém, o aumento no número de casos na maior parte do interior provocou o regresso à restrição total em praticamente metade do território estadual.

Na média estadual medida a cada sete dias e fechada na última quarta (24), houve redução na taxa de ocupação de leitos de terapia intensiva para COVID-19 de 66,5% para 65,5%, além de aumento na média de vagas por cem mil habitantes de 19,1 para 19,7.

Na mesma comparação do período atual ao anterior, a média estadual de casos de infectados por coronavírus subiu 35%, enquanto que a taxa de internações caiu 2%. A taxa semanal de mortes por COVID-19% subiu 11% em relação à reclassificação da semana passada.

Em números absolutos, o mês de junho até esta sexta-feira (26) registrou 138.889 novos casos em relação a maio, que teve 81 mil infecções confirmadas no período. Já as internações de junho somaram 46,092, com queda em relação ao total de 46.735 do mês anterior. As mortes por COVID-19 em junho vitimaram 6.144 pessoas no estado, ante 5.240 em maio.