Programa Saúde Emocional às Vítimas da Covid criado por Murilo Félix é sancionado pelo Governo de SP
Conforme a lei, o atendimento poderá ser realizado de forma virtual ou presencial por intermédio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAP's) e ainda por órgãos similares, a critério da própria pasta
A lei que cria o Programa Saúde Emocional às Vítimas da Covid criado pelo deputado estadual Murilo Félix (Podemos) foi sancionada pelo Governo de SP na sexta-feira (8). A Lei 17.429/2021 foi publicada nesta segunda-feira (11) no Diário Oficial.
“Com o avanço da vacinação o número de casos está diminuindo mas, exatamente nesta semana, o Brasil atingiu a triste marca de 600 mil vidas perdidas e a minha lei vai ao encontro dessa necessidade de amparar as vítimas que sofreram sequelas físicas e emocionais da doença, e os familiares que perderam seus entes”, enfatiza o deputado.
A propositura havia sido aprovada em setembro pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). A partir de agora, com a sanção do governador João Doria (PSDB), o programa poderá ser implementado junto à Secretaria de Estado da Saúde.
Conforme a lei, o atendimento poderá ser realizado de forma virtual ou presencial por intermédio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAP’s) e ainda por órgãos similares, a critério da própria pasta.
Além das inúmeras famílias enlutadas, que em muitos casos tiveram mais de um óbito, deixando órfãos, viúvos e pais que sepultaram seus filhos, o deputado menciona a importância do Programa Saúde Emocional à Vítimas da Covid-19 para amparar pacientes que sobreviveram a doença, mas enfrentam graves sequelas que impactam na saúde mental e no aspecto financeiro.
“Só o tempo nos mostrará os efeitos psicológicos desta pandemia a longo prazo. Porém, já sabemos dos impactos gerados pelo sofrimento, com a multiplicação de casos de transtornos mentais e depressão”.
Na justificativa, o deputado também mencionou que muitas pessoas que sobrevivem a doença levam longo de tempo para voltar a ter condições de trabalhar e exercer outros papeis na sociedade, e também precisam de apoio neste processo. A deputada Patricia Bezerra (PSDB) é coautora da lei.