Santa Casa de Piracicaba é uma das poucas áreas bem arborizadas do Bairro Alto

Complexo hospitalar tem 300 árvores com mais de 60 espécies catalogadas pela Esalq/USP; valor do patrimônio arbóreo ultrapassa R$ 2 milhões


Por Redacao 019 Agora
Santa Casa de Piracicaba é uma das poucas áreas bem arborizadas do Bairro Alto

Complexo hospitalar tem 300 árvores com mais de 60 espécies catalogadas pela Esalq/USP; valor do patrimônio arbóreo ultrapassa R$ 2 milhões

A Santa Casa de Piracicaba tem em sua área 300 árvores de mais de 60 espécies das mais diferentes idades, que compõem a arborização dos mais de 60 mil metros quadrados de terreno. Além da beleza arquitetônica de seu prédio, outro aspecto que chama a atenção é a beleza de seus jardins, projetados pelo engenheiro agrônomo Philippe Westin Cabral de Vasconcellos. A Irmandade mantém, atualmente, 23.350,47 m2 de área construída e 35.675, 75 m2 de área não construída, considerada área verde.

As informações sobre quantidade e espécies foram possíveis devido à parceria com a Esalq/USP, quando o professor do Departamento de Ciências Florestais, Demóstenes Ferreira da Silva Filho, assumiu os trabalhos ao lado do técnico de laboratório Jefferson Polizel. As árvores estão cadastradas em um banco de dados relacional programado para obtenção de mais de 50 variáveis para indicação de informações que relacionam desde a espécie da árvore até a presença ou não de defeitos em sua copa.

“Isso é importante para o adequado manejo e manutenção do patrimônio arbóreo para as próximas gerações”, avaliou na época Demóstenes, salientando que a Santa Casa é uma das poucas áreas bem arborizadas do Bairro Alto. “Depois deste trabalho, podemos afirmar que o patrimônio arbóreo da Santa Casa é de R$ 2 milhões”, quantificou.

Segundo o provedor João Orlando Pavão, as instituições têm percebido que gerenciar o meio ambiente é uma questão estratégica, pois além de reduzir o desperdício de recursos naturais não renováveis como água e energia, a preservação ambiental melhora o desempenho e aumenta a competitividade no mercado por meio do gerenciamento e controle de impactos ambientais que, em médio prazo, muda inclusive a imagem da Instituição perante a sociedade e os órgãos gestores.

“Hoje, 21 de setembro, antevéspera do início da primavera e Dia da Árvore é importante reforçar à comunidade que todas as árvores possuem papel essencial na produção de oxigênio e outros fatores essenciais para a preservação do meio ambiente. Já no ambiente hospitalar, as árvores amenizam o clima pelo favorecimento de sombra e diminuição da temperatura, absorção do gás carbônico e liberação do oxigênio. Elas melhoram a qualidade do ar urbano, protegem contra a ação dos ventos, são fonte de alimento da fauna, promovem absorção de ruídos e da poluição, proporcionando paisagens diferentes e mais bonitas e quebram a monotonia ao proporcionar lazer e diversão além do embelezamento da Instituição e do conforto térmico, visual e psíquico”, ressaltou Pavão.

Assim sendo, avalia o provedor, é fundamental que as árvores sejam preservadas e que campanhas de reflorestamento e educação ambiental sejam incentivadas. “Proteger o meio ambiente é papel de toda a sociedade e é fundamental que cada um faça sua parte para que as próximas gerações consigam viver em um planeta tão bonito quanto temos hoje”.

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