Em um esforço conjunto para preservar e revitalizar os prédios históricos em Piracicaba, o Instituto Raízen apresentou um projeto de restauração para os barracões 7A e 7B do Engenho Central. A apresentação do plano ao prefeito Luciano Almeida aconteceu durante uma reunião na Secretaria Municipal da Ação Cultural (Semac).
Revitalização do Engenho Central de Piracicaba
A proposta envolve a preservação das estruturas originais dos prédios, ao mesmo tempo que os disponibiliza como espaços multiuso voltados para o turismo e a cultura. O financiamento para as obras será do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, usando a Lei Rouanet.
“A partir dessa pré-apresentação, solicitamos algumas adequações ao projeto e que seja desenvolvido um cronograma de execução, constando todas as etapas, até a conclusão das obras. Nossa meta é que tudo esteja pronto até agosto de 2024”, ressaltou Luciano Almeida.
Parceria entre Raízen e Prefeitura para revitalização do Engenho Central de Piracicaba
A Raízen, portanto, tem planos para restaurar todo o madeiramento, telhados, pisos e vidros, além de executar todas as instalações elétricas e hidráulicas necessárias.
Pedro Mizutani, presidente do Conselho Raízen de Cultura, salientou:
“Com esse projeto, apresentamos nosso compromisso em deixar um legado para a cidade. A restauração desses espaços, mantendo a originalidade e a fidelidade de sua construção, é uma forma de preservar a história de Piracicaba e também da Raízen.”
Próximos passos para o Projeto
O restauro respeitará as diretrizes sobre preservação e readequação de edifícios históricos. Após a readequação do projeto, haverá consulta ao Condephaat e o Codepac liberação do projeto, permitindo, assim, o início dos trabalhos.
Engenho Central: um pedaço de história
O Engenho Central, um antigo produtor de açúcar e álcool, nasceu em 19 de janeiro de 1881 pelo Barão de Rezende. Após um período de declínio na produção, o engenho parou em 1974. Hoje, ele é um patrimônio histórico de Piracicaba, e foi tombado pelo Codepac em 1989.