Mortandade de peixes: Operação Pindi-Pirá Recolhe 36 toneladas de resíduos no Rio Piracicaba
Ação ambiental continuou os serviços de retirada no domingo (21/07)
A operação Pindi-Pirá, iniciada em 17 de julho, terminou seu quinto dia com a retirada de 36 toneladas de peixes mortos e resíduos das lagoas do Tanquã, afetadas por uma descarga irregular no rio Piracicaba. A ação teve da Prefeitura de Piracicaba, com apoio da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), Polícia Militar Ambiental e Defesa Civil do Estado de São Paulo.
A força-tarefa municipal envolve diversas secretarias, incluindo Governo (Semgov), Infraestrutura e Meio Ambiente (Simap), Obras e Zeladoria (Semozel), Guarda Civil e Defesa Civil, além de empresas parceiras e moradores locais.
Esforços de Retirada continuam
Os trabalhos seguem intensos no domingo (21/07)com a remoção de diversas espécies de peixes, como dourados, mandis e curimbatás. A operação utiliza maquinário especializado, incluindo dois tratores aquáticos, uma embarcação de areia, escavadeiras, retroescavadeiras e barcos menores.
Os tratores aquáticos são responsáveis por retirar os peixes mortos do rio Piracicaba e transferi-los para uma embarcação de areia, cedida pelo Porto de Areia Graminha. Após o enchimento, a embarcação segue para a rampa montada na Chácara Estrela, onde o pescador José Benedito Veronez, conhecido como Paraná, auxilia na operação desde o início. Em seguida, escavadeiras e retroescavadeiras transferem os peixes para caminhões da Ambiental, empresa terceirizada da Prefeitura, que transporta o material até o aterro sanitário de Piracicaba para descarte adequado.
Apoio logístico e infraestrutura
Um ponto de apoio com infraestrutura foi montado na Chácara Estrela para dar suporte contínuo à operação Pindi-Pirá. A ação também conta com o apoio de empresas como Hidrotractor, Ambiental, Ecoterra, Raizen, Tectextil e Grupo São Martinho – Usina Iracema.