O deputado federal Miguel Lombardi devolveu mais de R$ 90 mil em verbas extras para a Câmara dos Deputados ao longo do mandato.
A devolução do auxílio de custo para os congressistas eleitos para a 57ª Legislatura (2023-2027) no valor de R$ 28.487,66, aconteceu esta semana.
O subsídio está previsto no Decreto Legislativo 172/2022 – assinado pelo presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco.
O documento detalha os subsídios autorizados aos membros do Congresso Nacional (deputados e senadores da República). A devolução, portanto, foi feita através do pagamento de uma Guia de Recolhimento da União (68.801-0) endereçada à Mesa Diretora.
MAIS DE R$ 90 EM VERBAS EXTRAS RETORNARAM AOS COFRES PÚBLICOS
O auxílio de custo é pago ao parlamentar no início e no fim do mandato para compensar as despesas com mudança e transporte, e equivale ao valor mensal da remuneração.
Assim como na Legislatura anterior o deputado Miguel renunciou ao valor.
“A nossa realidade hoje é muito difícil do ponto de vista social e econômico. Qualquer economia deve ser para reforçar políticas públicas para as famílias mais pobres. Acredito que o alto escalão do poder Judiciário, Executivo, Legislativo e Forças Armadas deve dar o exemplo”, comentou o parlamentar.
O deputado Miguel, por exemplo, votou pelo fim dos supersalários (Projeto de Lei 6726/16, do Senado Federal) de servidores civis e militares, magistratura e detentores de mandato.
EFICIÊNCIA E TRANSPARÊNCIA
Miguel Lombardi figura entre os melhores congressistas do país entre os 594 deputados e senadores avaliados no site que avalia a transparência e eficiência dos parlamentares de Brasília .
Assim, por duas vezes, foi premiado como um dos melhores deputados do Brasil e ocupou a primeira posição em 2017.
Ainda na primeira legislatura abriu mão da aposentadoria especial e mantém a ficha limpa desde o início da trajetória como homem público em 2001.
Ele foi o deputado mais votado do Brasil nas eleições do ano passado em cidade com mais de 200 mil eleitores.