Sindicato dos Vigilantes defende segurança privada em escolas de Limeira

Representantes do sindicato vão à Câmara Municipal para buscar apoio dos vereadores e apresentar projeto municipal


Por Redacao 019 Agora
Sindicato dos Vigilantes defende segurança privada em escolas de Limeira

Representantes do sindicato vão à Câmara Municipal para buscar apoio dos vereadores e apresentar projeto municipal

Representantes do Sindicato dos Vigilantes de Limeira e Região compareceram à Câmara Municipal para defender a contratação de segurança privada nas instituições de ensino.

SEGURANÇA PRIVA EM ESCOLAS DE LIMEIRA

A presidente, Mirian Marques, argumentou que a categoria está pronta para contribuir. Uma vez que o problema “parece estar fugindo do controle do Estado”.

Ela ressaltou que, assim como outras repartições públicas, a escola poderia contar com um segurança terceirizado para garantir a proteção dos alunos, professores, funcionários e terceiros.

Atualmente, há pelo menos dois projetos de lei em tramitação na Câmara Federal que propõem a contratação de empresas especializadas em segurança privada para todas as instituições de ensino, sejam elas públicas ou privadas. De acordo com as propostas, os serviços devem estar em conformidade com a lei nº 7.102/1983, que regulamenta a segurança privada.

TRIBUNA LIVRE

Durante a Tribuna Livre, na última segunda (10), a mãe de uma aluna da rede municipal de ensino relatou a situação da escola da filha, que possui câmeras de monitoramento. Mas, apresenta vulnerabilidades, como, por exemplo, um muro baixo e fácil acesso externo.

Além do sindicato, o comandante da 1ª Companhia da Polícia Militar de Limeira, Capitão Herlon de Paula, e o Secretário de Segurança Pública e Defesa Civil, Wagner Marchi, também utilizaram a Tribuna Livre. Eles falaram sobre as ações que estão sendo empreendidas para combater a violência nas escolas. No entanto, para Mirian Marques, os esforços colocados ainda são insuficientes.

PROJETO

Diante disso, a entidade buscará o suporte dos vereadores para a apresentação de um projeto municipal, enquanto aguarda o avanço das proposituras federais. A dirigente sindical destacou que a categoria tem treinamento para intervir de forma rápida e eficiente. Bem como que, estando dentro da unidade escolar, o vigilante poderá ganhar preciosos minutos em relação ao chamamento da polícia ou da Guarda Municipal.

A Polícia Civil registrou, somente na última semana de março, 279 ameaças nas escolas do Estado de São Paulo. Em Limeira, os casos se sucedem e incluem episódios como o de um aluno na Escola Paulo Chaves, do Jardim Caieira, que foi à unidade escolar com uma faca.

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