21 de novembro de 2024

Restauração do Palacete Tatuibi resgata a história de Limeira

O Palacete Tatuibi tem 913,08m² de área total, sendo 461,56m² no pavimento térreo (principal) e 451,52 no pavimento inferior.


Por Redacao 019 Agora Publicado 03/11/2024
Ouvir: 00:00
palacete-tatuibi-limeira
O Palacete Tatuibi tem 913,08m² de área total, sendo 461,56m² no pavimento térreo (principal) e 451,52 no pavimento inferior

Com 99% das obras finalizadas, a restauração do Palacete Tatuibi já mudou o cenário do Centro de Limeira e ajudou a resgatar a história da cidade. A recuperação completa do imóvel que já foi residência de uma das primeiras prefeitas do Brasil, Maria Thereza de Barros Camargo, preservou ao máximo suas características originais e garantiu a acessibilidade nos dois pisos.

Os projetos foram elaborados pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Urbanismo, e aprovados pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico e Arquitetônico do Município de Limeira (Condephali). Já os recursos, que somam R$ 5,7 milhões, são provenientes da iniciativa privada. Na primeira etapa da recuperação do prédio, o investimento foi feito pela Unimed como compensação dos impactos decorrentes da construção do hospital na região central (outorga onerosa). Já a segunda são contrapartidas de empreendimentos instalados na cidade.

Reforma da Praça Vitório Bortolan Filho

A Prefeitura, por meio de recursos do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), reformou a Praça Vitório Bortolan Filho, onde o Palacete Tatuibi está instaurado. 

“Vamos entregar essa obra, que é um grande marco da nossa cidade, preservando as memórias de Limeira e sem desprender recursos do orçamento”, pontuou o prefeito Mario Botion. O palacete também foi residência da família do Dr. Trajano de Barros Camargo, além de ter sediado a Câmara Municipal e a Secretaria Municipal de Educação.

O Palacete Tatuibi tem 913,08m² de área total, sendo 461,56m² no pavimento térreo (principal) e 451,52 no pavimento inferior.

Etapas

De acordo com o secretário de Urbanismo, Matias Razzo, as obras foram feitas em duas etapas, que incluíram reforço da fundação em alguns pontos e remoção de trincas, restauro de vitrais, portas e janelas, substituição parcial e reconstituição de revestimentos cerâmicos, pisos e ladrilhos hidráulicos. Novos revestimentos foram colocados no banheiro e na cozinha.

O telhado do casarão também passou pelo processo de revitalização. Foi feita limpeza, revisão e substituição de telhas danificadas, troca integral de calhas e condutores, além de restauro e instalação de forros. Para preservar o imóvel e evitar danos futuros à estrutura, toda a rede de água e de esgoto foi revisada e substituída. Esse cuidado foi complementado com a instalação de rede de drenagem de águas pluviais, colocação de chapas metálicas na subcobertura (para evitar infiltração de água das chuvas) e adoção de sistema de combate a incêndios. Após a conclusão do restauro, prevista para esse mês, o local deve abrigar um centro de memória da cidade.