Botão do pânico ganha nova versão para proteção de mulheres vítimas de violência
A apresentação dos novos dispositivos aconteceu na manhã desta segunda-feira (6) na Prefeitura
O botão do pânico para proteção de mulher vítimas de violência em Limeira ganhou uma nova versão. O prefeito Mario Botion e a vice-prefeita, Erika Tank, receberam na manhã desta segunda-feira (6), no Edifício Prada, os novos modelos de botão do equipamento.
A apresentação dos novos dispositivos foi feita pela presidente do Ceprosom, Aucélia Damaceno. O secretário de Segurança Pública e Defesa Civil, Wagner Marchi, também acompanhou o evento.
BOTÃO DO PÂNICO PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
Botion destacou as ações de proteção à mulher vítima de violência empreendidas no município e falou sobre os avanços do dispositivo.
“Essa nova versão apresenta tecnologia mais desenvolvida, que permite o georreferenciamento mais preciso da vítima, em tempo real. Além disso, poderemos expandir o número de mulheres cadastradas no programa”, mencionou o prefeito.
Quando acionado, o botão do pânico emite um alerta que é captado pela Central de Operações da Guarda Civil Municipal (GCM). Imediatamente, a viatura mais próxima socorre a vítima.
O dispositivo, portanto, é apenas a mulheres que estão sob o risco iminente de violência. Com medida protetiva expedida pelo Poder Judiciário.
INICIATIVA DA VICE-PREFEITA ÉRIKA TANK
O botão do pânico foi instituído no município em 2016, a partir de projeto de lei da vice-prefeita, que na época ocupava uma cadeira na Câmara Municipal. Assim, Limeira tornou-se a primeira cidade do Estado de São Paulo, e a segunda do país, a contar com a tecnologia.
“Limeira sempre esteve a frente quando se fala em violência doméstica e proteção à mulher. Hoje podemos oferecer uma tecnologia ainda melhor, com dados aprimorados”, afirmou Erika Tank, que também é autora de outros projetos da área, como a Rede Elza Tank e a Patrulha Maria da Penha.
NOVOS EQUIPAMENTOS
A presidente do Ceprosom informou que, inicialmente, serão substituídos 20 equipamentos. Após essa entrega, serão outros 20, e assim por diante. Por questões de segurança, o Ceprosom, no entanto, não informa o número exato de botões em uso.
“O botão do pânico tem facilitado a vida das mulheres e estou certa de que muitas vidas já foram salvas. Com essa nova versão, iremos atuar com ainda mais eficiência”, concluiu Aucélia.
Em seguida a decisão judicial que garante a medida protetiva, a vítima deve se dirigir até o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), onde será acolhida pela equipe técnica.
No local, todas as informações do caso são inseridas em um sistema, incluindo o Boletim de Ocorrência, o processo da vítima bem como o contato de familiares.
Em outra frente, há o cadastro dos dados da vítima e do agressor pela Secretaria de Segurança Pública e Devesa Civil e, assim, estarão disponíveis para consulta imediatamente em caso de necessidade.