A Secretaria de Saúde de Iracemápolis, em uma iniciativa pioneira no combate à dengue, utilizou drones para localizar 110 possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti em 13 bairros diferentes. Este método inovador tem se mostrado eficaz, direcionando a estratégia dos agentes de endemias e auxiliando no mapeamento de áreas de risco.
Drone localiza 110 criadouros de dengue em 13 bairros de Iracemápolis
Os drones voaram em áreas com maior número de casos suspeitos ou confirmados de dengue. A missão desses veículos aéreos não tripulados (VANTs) vai além da simples identificação de criadouros. Eles são essenciais para fornecer dados precisos que permitem uma resposta rápida e eficiente na detecção, tratamento e eliminação dos focos do mosquito.
Segundo um levantamento da Vigilância Epidemiológica, o bairro Residencial Paineiras lidera com 20 registros, seguido pelos bairros Lázaro Honório e Luiz Ometto, com 16 registros cada.
Análise e ação eficaz
As imagens capturadas pelos drones são analisadas minuciosamente pela equipe de agentes de endemias. “Essas imagens permitem uma ação mais eficaz e direcionada na eliminação dos focos. A tecnologia trouxe maior agilidade no trabalho dos agentes, permitindo uma atuação mais rápida”, explica Vivian Graziela, diretora de Vigilância em Saúde.
Nos bairros mapeados, os agentes encontraram diversas situações propícias para a proliferação do mosquito, incluindo:
- Quintais com materiais inservíveis
- Lonas em telhados
- Quintais com mato alto e acúmulo de materiais inservíveis
- Caixas d’água destampadas
- Piscinas sem cuidado devido
- Tambores destampados
- Acúmulo de resíduos
Casos de dengue por bairros
A utilização de drones no combate à dengue representa um avanço significativo na vigilância e controle da doença, demonstrando a eficácia da tecnologia na saúde pública.