`Vacina salva vidas´, alerta médica da Unimed Limeira
Produzidas para reduzir o risco de ocorrência de doença grave e de óbito, há vacinas que não impedem que a doença aconteça. Mas elas reduzem as chances de ocorrer e impedem o aparecimento de formas graves e mortes.
Infectologista da Unimed Limeira há mais de 20 anos, Dra. Maria Beatriz Bonin Caraccio explica sobre a eficiência das vacinas e ressalta que a população deve estar bem informada e evitar notícias falsas sem comprovação científica que são espalhadas de forma irresponsável.
“As vacinas mudaram a história da humanidade. Evitaram doenças e muitas mortes ao longo dos tempos. Existem diversos tipos de vacinas, algumas reduzem o risco de ocorrência da doença enquanto outras impedem a ocorrência da doença”, destaca a médica.
Produzidas para reduzir o risco de ocorrência de doença grave e de óbito, há vacinas que não impedem que a doença aconteça. Mas elas reduzem as chances de ocorrer e impedem o aparecimento de formas graves e mortes. Por exemplo, a vacina de tuberculose.
“Existem vacinas que são produzidas para impedir a ocorrência de doenças. Exemplo disso é a vacina do sarampo. A doença já tinha sido considerada extinta do nosso país. Entretanto, algumas pessoas dos movimentos “anti-vacina” resolveram que não iriam se vacinar. Acabaram entrando em contato com o vírus e a doença acabou ressurgindo e espalhando entre aqueles não vacinados” afirma Dra. Maria Beatriz.
Segundo ela, no caso das diversas vacinas contra a Covid-19, todas as que estão em uso mostraram-se altamente eficazes (quase 100% de eficácia) em prevenir doenças graves e mortes. Isto independe do fabricante. E também se mostraram eficazes em reduzir a ocorrência de doença, e portanto de reduzir a transmissão. Neste último caso, algumas parecem ser mais eficazes que outras até o momento em que estamos.
“O mais importante é que nenhum de nós quer ficar e nem ter qualquer membro da família gravemente doente, precisar de internação, de oxigênio, de ventilação mecânica e com isso ter alto risco de morrer”, ressalta.
Sobre as vacinas disponíveis contra a Covid-19, a infectologista reitera que elas são altamente eficazes. “Já que diminuem para quase zero a chance das pessoas terem doença grave”.
A médica infectologista faz um alerta para quando a vacina for liberada. “Vacine-se e leve os membros da família para vacinação. A vacinação em massa será fundamental para conseguirmos controlar a pandemia. Outra medida imprescindível enquanto o vírus estiver circulando: evite aglomerações, faça higiene de mãos frequente, não toque nariz, boca e olhos e use máscara corretamente cobrindo nariz e boca”.
Mesmo que tenha sido vacinado, é muito importante manter essas medidas preventivas até que todos estejam imunizados.