Vera Cruz Hospital reforça compromisso no Dia Mundial de Segurança do Paciente
Reunião à beira-leito com o paciente e acompanhante de UTI 24 horas fazem parte de ações para excelência na assistência do Vera Cruz Hospital
Diversos estudos comprovam o quanto pacientes, familiares e cuidadores têm papéis ativos nos cuidados de saúde para resultados positivos. Por isso, ao completar quatro anos desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o dia 17 de setembro como Dia Mundial da Segurança do Paciente. O tema escolhido da campanha é “engajar pacientes para a segurança do paciente”. No Vera Cruz Hospital, ações internas sob o slogan “Vamos fazer ouvir a voz dos pacientes!” estão sendo desenvolvidas neste mês.
O Vera Cruz Hospital, em Campinas, foi uma das instituições no Brasil a se destacar pelo pioneirismo em qualidade e cultura de segurança, envolvendo todas suas equipes e alta liderança.
“Desde 1996, a instituição possui um programa específico de qualidade e conta com muitas ações para excelência assistencial e segurança do paciente. Todas embasadas em diretrizes nacionais e internacionais”, explica Claudia Matias, Gerente da Qualidade e Segurança do Paciente.
Dia Mundial da Segurança do Paciente
Entre as iniciativas em vigor, a profissional destaca: reuniões da equipe multiprofissional com paciente e familiar à beira-leito; acesso a informações por múltiplos canais; envolvimento do paciente para confirmação de informações sobre sua identificação e também sobre sua cirurgia antes de ser anestesiado; presença de acompanhante 24 horas nas Unidades de Terapias Intensivas (UTIs); pesquisa de satisfação e conselho de pacientes para falar de experiências, expectativas e necessidades, no intuito de aprimorar ações, projetos, fluxos de atendimentos e protocolos de segurança; rounds diários da liderança para interação com pacientes, além de reuniões diárias multiprofissionais para identificar situações prioritárias; entre outras frentes”.
Qualidade
A Gerente de Qualidade enfatiza que a capacitação e o zelo profissional são vertentes essenciais. “Cuidar de quem cuida é o primeiro passo a ser seguido para o sucesso de instituições comprometidas com cuidado centrado no paciente. Uma cultura de segurança acontece continuamente na liderança pautada nos valores da organização. Oferecendo, assim, boas condições de trabalho, ambientes saudáveis e seguros a profissionais, pacientes e familiares”.
Ela salienta ainda que, de modo geral, o acesso a informações claras e o incentivo para participar das decisões sobre o tratamento por meio de ações educativas e comunicação acolhedora colaboram para que o paciente tenha uma recuperação mais rápida, com menor tempo de internação e maior atuação colaborativa em todas as etapas do seu tratamento. A participação da família é uma base importante, que ajuda o paciente a compartilhar decisões e se engajar nos cuidados necessários também no pós-alta. É a união de todos esses esforços que pode conferir aos hospitais um ambiente seguro e acolhedor.
Inovação
Num cenário mais moderno e atual, o diretor técnico da instituição, Dr. Gabriel Redondano, destaca os investimentos em tecnologia, que têm promovido avanços significativos para salvar vidas.
“As inovações tecnológicas têm se demonstrado grandes aliadas da segurança do paciente, pois, por meio de robôs e aplicativos que integram informações parametrizadas sobre sinais vitais dos pacientes em tempo real, temos alertas para a equipe. Ou seja, conseguimos agilizar informações de forma integrada ao prontuário do paciente para que a equipe possa tomar ação necessária e assertiva com maior rapidez”, explica o diretor.
“Além disso, há várias iniciativas, como um centro de comando de monitoramento dos fluxos de atendimento de urgência. Bem como um aplicativo recém-lançado, que possibilita integração e interação personalizada com o paciente. Há também inúmeras ações lúdicas para humanização do ambiente hospitalar junto às crianças internadas, inclusive em momentos pré-operatórios”, comemora.
O diretor ressalta ainda que, por meio de inovações, protocolos, comissões internas, capacitação e busca de melhorias baseadas em evidências científicas. Tudo com rigoroso acompanhamento de indicadores de qualidade assistencial, é possível reduzir os riscos que envolvem a assistência médico-hospitalar.
“O envolvimento do paciente é fundamental, de modo que entenda, mesmo sem deter conhecimento técnico, e participe das decisões como parceiro ativo de seu tratamento. Visando, portanto, os melhores resultados e experiência positiva a todos os envolvidos”, conclui.
