04 de dezembro de 2024

Deputado Miguel Lombardi cobra ação para beneficiários do Bolsa Família que não receberam o auxílio emergencial

Quem faz parte do programa tem prioridade no recebimento do benefício extra em tempo de pandemia


Por Redacao 019 Agora Publicado 05/05/2020
Ouvir: 00:00
Deputado Federal Miguel Lombardi
Deputado Federal Miguel Lombardi (Foto: Câmara dos Deputados)

O deputado federal Miguel Lombardi encaminhou ao gabinete do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, um rol de beneficiários do programa Bolsa Família que ainda não foram beneficiadas com o auxílio emergencial do governo federal.

Quem faz parte do programa tem prioridade no recebimento do benefício extra em tempo de pandemia.

“Tenho acompanhado dezenas de casos de famílias do interior paulista e da Capital que vivem esse drama. Fiz questão de apelar para sensibilidade do ministro Onyx. Estou montando uma força-tarefa para ajudar o maior número de pessoas possível. Infelizmente, não vamos conseguimos resolver todos os casos, mas estou fazendo o que é possível”, explicou o parlamentar.

De forma diligente o congressista tem alertado o Ministério da Cidadania e a Caixa sobre inúmeras anormalidades no sistema de cadastro dos candidatos ao auxílio emergencial. Em ofício no dia 9 de abril o deputado narrou os casos de CPFs com pendências que estavam impedidos de concluir cadastramento.

“Por este motivo eu pedi o fim da exigência da regularidade do CPF para evitar filas em agências da Receita. Fui um dos primeiros parlamentares a apontar esta questão. Agora o que vemos são novas aglomerações nas agências da Caixa. Algo que o governo deveria evitar. É um contrassenso. Mas precisamos fazer é que o auxílio chegue o mais rápido possível no bolso dos brasileiros que mais precisam”, opinou.

Nesta nova ação Lombardi tem utilizado diversos instrumentos do mandato que exerce na Câmara dos Deputados para agilizar a resolução dessas pendências. Segundo a Caixa foram protocolados 97 milhões de pedidos de auxílio, 50,1 milhões foram aprovados, 26 milhões foram considerados inelegíveis e 12,4 milhões receberam a classificação de inconclusivos.