23 de dezembro de 2024

Diabéticos: como a tecnologia e informação pode auxiliar uma vida sem complicações

De acordo com os estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) são mais de 422 milhões de diabéticos no planeta


Por Redacao 019 Agora Publicado 28/09/2019
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A diabetes ainda é uma das doenças mais silenciosas do mundo e afeta pessoas de todas as idades e classes sociais. De acordo com os estudos de 2014 da Organização Mundial da Saúde (OMS) são mais de 422 milhões de diabéticos no planeta.

Já no Brasil, o Ministério da Saúde alerta que entre o período de 2006 e 2016, os diagnósticos da doença tiveram um salto de 60% e estima-se que que os custos com os tratamentos e cuidados com a diabetes supere a marca de R$ 406 bilhões, até 2030. Além disso, o órgão governamental responsável pela saúde da população revelou que em todo o país, aproximadamente 50% dos diabéticos sequer têm conhecimento do seu diagnóstico positivo.

Neste cenário, toda a informação é válida para trazer melhores resultados aos portadores da diabetes e Sonia Vanat é uma peça importante para a divulgação por meio das redes sociais. Com uma linguagem simples, a musa consegue desmistificar as dúvidas, principalmente para os portadores de Diabetes Tipo I, uma das condições mais graves.

Moradora da cidade de Guabiruba/SC, a estudante de Psicologia é portadora de Diabetes Tipo 1 e há 12 anos seu pâncreas parou de produzir insulina, um dos agravantes da doença. “A diabetes não escolhe ricos ou pobres, magros ou gordos, baixos ou altos. Depois da descoberta, tudo tem seu tempo e após o choque temos a aceitação, assim é tranquilo conviver com as restrições alimentares”, revela Sonia.

Nas redes sociais, a exposição da doença serviu como um alerta e, principalmente como um incentivo para tantas pessoas diagnosticadas com diabetes.

“São em média de quatro a cinco picadas por dia para a insulina dar conta de sustentar todo o resto que falta. O pavor de agulhas foi embora e sigo aprendendo muito como é o funcionamento do meu corpo e tudo que preciso para ficar bem”, diz a musa das redes sociais.

Após duas internações na UTI, com início de coma diabético, Sonia busca sempre mostra seu dia a dia para provar o quanto é possível manter uma rotina e praticar todas as atividades normalmente.

Os depoimentos após sua postagem emocionaram a bela. “Conheci histórias incríveis, descobri pessoas importantes que tiveram o mesmo diagnóstico e que espalham um bem danado por aí, inspirando e acima de tudo que vivem tranquilamente. Aprendi a ser mais forte e não reclamar todo dia por dor ou mal-estar. Aprendi que a minha dor não diminui a dor do outro”, esclarece Sonia Vanat.

Recentemente, a influenciadora digital tem mostrado o dia a dia com uma das tecnologias mais eficazes no monitoramento glicêmico no mundo – trata-se de um sistema eletrônico que traz um sensor que mostra gráficos bem detalhados sobre as taxas de glicose e faz relatórios sobre a possibilidade de aumento, estabilidade ou diminuição da substância no corpo.

“Eu sempre mostro aos meus seguidores. Parece uma bolachinha. O sistema de monitoramento de glicose tem o uso muito simples. Aplico no braço e ativo o monitor com um sensor e durante aproximadamente 14 dias, ele me apresenta os gráficos com as informações que eu e meu médico precisamos saber”, explica Sonia.

Outro tema importante que Sonia apresenta em suas redes sociais é sobre o alerta constante que todos ao redor do diabético devem ter para não fazer uso de medicamentos errados ou ainda fazer algo que possa que prejudique a saúde do diagnosticado.

Sonia Vanat tem, inclusive, tatuado no braço, uma indicação sobre sua condição e o tipo de diabetes, para facilitar em caso de ter que ser socorrida emergencialmente.